segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Somente o perdão liberta!!!









Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.
Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos;
E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos;
E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.
Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.
Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?
E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.                
 
                                                                                                                    Mateus 18. 21-35.



Já li esta passagem muitas vezes, nem sei ao certo quantas. Entretanto, sempre a li na perspectiva de perdoar pequenas coisas, pequenas ofensas feitas e sofridas todos os dias por nossos próximos. Afinal, a parábola diz respeito ao perdão de dívidas monetárias. Contudo, estando eu diante de Deus e pedindo para ter um coração próximo ao dele, comecei a entender esta parábola de outra forma.

É inevitável que no decurso de nossas vidas não ofendamos ou sejamos magoados por alguém. Contudo, Jesus vai além ao falar do perdão, pois, ele não está a nos dizer apenas dessas pequenas mágoas, mas de todo e qualquer tipo de perdão, por mais difícil que este seja!

Pois, se alguém se diz cristão e não perdoa, então, não vive mediante ao que Jesus ensinou; da mesma forma, se alguém não consegue pedir perdão para pessoa que feriu, também não faz a vontade de Cristo.

Para Deus não há pecadinho, ou pecadão; Há o não amar ao seu próximo como a si mesmo e assim sendo, um assassinato ou um xingamento em direção ao outro, passa a ter o mesmo peso mediante aos ensinamentos do Evangelho verdadeiro, ou seja, Jesus Cristo.

No grego temos αφεσις aphesis que vem de apiemi cujo significado primeiro é liberdade e posteriormente perdão.   Logo, a liberdade de cada um de nós vem através do perdão.   Jesus nos amou primeiro e por isso nos perdoou, dando-nos liberdade, a saber, uma segunda chance ao morrer por nós na cruz do calvário e não se esqueça de que nós o matamos!

A pessoa que guarda rancor, ódio, mágoa por outra é aprisionada por um sentimento que a consome. William Shakespeare tem uma frase que gosto muito, na qual diz “que odiar é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra”, o que é extremamente verdadeiro!
Perdoar não significa esquecer ou querer conviver com aquele que nos feriu, mas, simplesmente não permitir que sentimentos ruins contaminem nossa própria alma.

Por exemplo, uma pessoa ao ser estuprada ou molestada, seja por um estranho, ou por alguém de sua própria família, como aconteceu a Tamar que foi violentada por seu meio irmão[1], é dilacerada duas vezes: primeiramente pelo ato carnal e, posteriormente psicologicamente, que a meu ver, constitui uma violência pior do que a primeira. Pois esta última é a que envenena a alma, que a machuca verdadeiramente e que faz com que a pessoa deseje àquele que causou seu mal, algo pior do que a violência por ela sofrida.

Entretanto, o que acontece na maioria das vezes, como aconteceu com Amnom, é que a pessoa que causou o mal não sente remorso ou dor pelo que fez e assim a pessoa que sofreu o abuso é que fica remoendo o ato e tendo sua mente e coração envenenados pela violência sofrida. Logo, a única coisa capaz de libertá-la de tantos sentimentos ruins é perdoar seu algoz. Esse processo fará com que Jesus limpe seu coração e a liberte verdadeiramente.

De maneira semelhante, deve agir aquele que teve um ente querido assassinado. Assim, devemos perdoar a pessoa que tirou a vida daquele que amamos, por mais difícil que isso seja! E devemos fazê-lo por dois motivos: Primeiro, porque se o ente querido morreu foi com a permissão de Deus, estava na hora dele. Caso contrário, poderia ser ferido pelo corpo todo e ainda assim permaneceria vivo; e em segundo lugar porque esse sentimento de rancor só nos fará mal e nunca nosso familiar amado desejaria isso para nós.

Logo, tanto perdoar como pedir perdão é procurar enxergar pela óptica de Cristo. Não quero dizer com isto que tal fato constitui tarefa fácil, ao contrário! Sendo nós extremamente egoístas, perdoar e ser perdoado passam a ser um dos exercícios mais difíceis para nós, seres humanos.

Contudo, não podemos agradar a Deus pela metade e o perdão é o ato que mais nos aproxima do amor de Deus. Permita que o amor infinito de Jesus Cristo invada sua alma e a limpe de todo e qualquer rancor. Que hoje seja um dia de faxina espiritual.

Jogue fora toda mágoa, todo rancor e nunca diga: Jamais perdoarei!!! Não atraia para você tamanha amargura!
Perdoe se te fizeram alguma coisa ruim! Ou, peça perdão, se foi você o causador da amargura de alguém!

Livre-se desse peso e faça a vontade de Deus. Liberte-se!

 
Naquele que nos perdoou primeiro,

Renata.

 

 



[1] Tamar era filha do Rei Davi e foi violentada por Amnom, seu meio irmão. Ver 2 Samuel 13.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A minha graça te basta!!!!

Acabei de assistir este vídeo e não posso deixar de compartilhar com vocês.
Que ele sirva como instrumento de Deus para levar fé, força e esperança aos nossos corações.
Em Cristo,
Renata,

E quem é capaz de atirar a primeira pedra?




Jesus novamente estava saindo da Judéia e indo em direção a Galiléia quando decidiu seguir pelo caminho que passava por Samaria[1], pois ele naquele lugar tinha um propósito.
E chegando numa cidade chamada Sicar, resolveu sentar para repousar junto a uma fonte, pois se achava cansado da viagem. 
E já começava a anoitecer quando uma mulher samaritana foi tirar água do poço. E Jesus virando-se para mulher lhe disse: − Me dê um pouco de água.
Mas a mulher chocou-se com o pedido de Jesus por reconhecer que ele era judeu.
E falou: − Como você pode pedir água para mim, sabendo que sou samaritana?
Ao que Jesus respondeu: − Se você conhecesse o amor de Deus, seus propósitos e soubesse quem sou e tivesse sede... Ah! Você receberia água viva.
E então a mulher perguntou para Jesus onde ela poderia encontrar a água viva. Pois reconheceu que Cristo era um homem de Deus.
E Jesus olhando para aquela mulher simples disse: se alguém beber da água desse poço voltará a ter sede, mas, se beber da água que eu der, nunca mais terá sede. Porque a água que dou faz brotar na pessoa que a recebe uma fonte que jorra para vida eterna.
E instantaneamente a mulher quis receber da água de Cristo para que não mais voltasse a ter sede.
E então Jesus disse para ela que trouxesse também seu marido. Mas a mulher lhe dissera que não tinha marido. E Jesus lhe revelou saber do fato e contou-lhe que tivera cinco maridos anteriormente, mas o homem com a qual aquela vivera na atualidade não era marido seu.
E nisto testificou ela de que verdadeiramente Jesus vinha da parte de Deus, achando que era um profeta.
E Jesus disse então à Samaritana: os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
Deus é Espírito, e importa que os que o adorem o façam em espírito e em verdade.
E a mulher respondeu: Senhor, eu sei que o Messias vem; e quando ele vier, nos anunciará tudo.
E então Jesus olhando a samaritana disse: Sou Eu. É o Messias que fala contigo.
 
João 4:3-26
 
Nessa altura da leitura você pode estar se perguntado: o que tem o texto a ver com o título? Pois bem...tenha calma, chegaremos lá. 
 
Um dia desses escutei a seguinte afirmação: “Ah...essa pessoa está sofrendo no hospital, porque é idólatra, adora santos, e precisa se converter. Então Jesus a está fazendo passar por tudo isso para que seja salva!”
 
E tal afirmação me deixou muito entristecida!
Por causa dos santos? Não! Por causa das palavras dessa pessoa? Também Não! Mas, pelo fato de tal afirmação ter partido de uma pessoa que teoricamente lê a Bíblia.
 
Imediatamente me lembrei da passagem de Lucas 12:13-15:
 
 
E disse-lhe um da multidão: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança.
Mas ele lhe disse: Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós?
E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.

 
Ora se o próprio Deus encarnado não se colocou por nosso juiz, como podemos ter a pretensão de sermos os “guardadores” da salvação?
 
 
O texto de Lucas se refere à avareza material, mas vivemos tempos de avareza espiritual. Estamos nos constituindo como os novos fariseus, sendo nós, e, somente nós povo de propriedade exclusiva de Deus. E assim estamos por inverter valores. Deus passa a ser nosso e não nós dele!
 
 
Por que a mulher Samaritana? A meu ver por dois motivos. E esta é apenas a interpretação de uma Cristã que se tivesse nascido no século XVIII teria sido queimada na fogueira como herege e ainda hoje incorro no risco de ser julgada pelo que irei escrever agora. Entretanto, estando minha consciência em Cristo e em seus ensinamentos, não temo o julgamento de homens. Isso posto, retomo o raciocínio.
 
Um dos motivos de Jesus escolher uma Samaritana é exatamente para “quebrar” com esse dogma de povo santo de propriedade exclusiva que os judeus tanto se gabavam ontem e nós hoje. E o outro motivo é por ser uma mulher. Naquele tempo as mulheres eram vistas como menores perante os homens. E Cristo escolhe uma pessoa de Samaria e ainda por cima, mulher.
 
Como Jesus Cristo é maravilhoso! Ele enaltece os excluídos, caminha com eles, entra em suas casas, senta-se às suas mesas e escancara sua misericórdia e compaixão. E ainda assim, não vemos o que está claro, ou melhor, insistimos em não aceitar. E prosseguimos achando que somente os evangélicos serão salvos!
 
Me pus a imaginar como pessoas que se colocam no patamar de “promotoras celestiais” devem achar que é no céu...
 
− Vamos lá gente!!! Todos os crentes, por favor, aqui na frente. Vocês possuem passe livre!
− Ih!! Você é muçulmano. Pois bem, temos que analisar sua situação...tá, tá...você pode entrar porque crê que há um só Deus!
− Humm...Você é aquele que praticava a magia negra né?! E se converteu nos 45 minutos do segundo tempo. Ah!... Você terá que ir para o final da fila. Primeiro os santificados de Deus. Depois te deixo entrar.
E por aí vai...
 
 
Que triste! Que lamentável! E certamente que susto levará os que assim acreditam!
 
Falamos da água benta e colocamos copo d’água em cima da televisão para ser abençoado e bebemos para receber a bênção. No entanto o que Jesus nos diz?! Eu sou a fonte de água viva. Aquele que beber jamais terá sede!
 
Reclamamos de quem se benze e de quem é supersticioso, mas passamos óleo ungido, para nos proteger.
 
Ora, os profetas ungiam reis! Você pode se questionar. Sim, é verdade. Mas quando Jesus foi ungido, ele estava sendo preparado para morte, para nos ungir não com óleo, mas com seu sangue remidor! E assim sendo, nada mais poderá nos proteger, nos “santificar” do que o sangue do Cordeiro.
 
Criticamos pessoas que invocam espíritos, santos, entidades, demônios, ou seja, lá como queiram chamar, e passamos horas a fio invocando dentro da “Igreja” esses seres para tirá-los dos possessos, enquanto deveríamos estar anunciando o evangelho de Jesus para tais pessoas. Pois a fé vem pelo ouvir e ouvir a palavra de Deus. E quando a palavra entra, a verdade é revelada e toda alma é liberta de qualquer coisa. Mas deixamos de prestar culto a Deus para darmos mais atenção àquele que já foi vencido na cruz do calvário.
 
Também falamos daqueles que enaltecem a energia, o pensamento positivo e então declaramos vibrantemente nos cultos: Tome posse do que é seu!!! É praticamente o livro “The secret” dos evangélicos.
 
E prosseguimos sendo senhores detentores das verdades absolutas, ao dizer que aqueles que adoram imagens não serão salvos, mas ao mesmo tempo enaltecemos pastores e cantores gospel na mesma proporção.
 
Eu poderia passar horas aqui fazendo comparações de coisas que criticamos no mundo e fazemos igualmente. Coisas que nada tem a ver com os ensinamentos de Jesus para nós. Nossa! Como adoramos um rito!!!
 
Não estou aqui defendendo a adoração a santos, teologia da prosperidade, espiritismo ou nenhuma outra coisa. Só estou querendo mostrar que agimos como fariseus orando alto, batendo no peito, fazendo estardalhaço aos homens, mas que estamos seguindo caminho tão perigoso quanto aqueles que não conhecem os ensinamentos de Cristo.
 
Jesus nos diz que chegará dias em que o joio será separado do trigo dentro das igrejas e então ficaremos surpresos de ver muitos do “povo santo” de fora enquanto muitos “perdidos” reunidos ao trigo por serem ovelhas de Deus.
 
E então me pergunto e pergunto também a você: Que diferença há entre lá e cá? Sinceramente não vejo santidade nem aqui nem acolá!
 
Jesus levou sobre ele todos os nossos pecados, todas as nossas limitações, dores e ignorâncias. E nos afirmou que delas já não se lembra. Então porque nos colocamos como julgadores de quem deve ou não receber a salvação? Será que só seremos salvos se chamarmos Jesus pelo nome?
 
Abraão por acaso chamou Yahweh de Jesus? Não! E Moisés... Foi em nome de Jesus que retirou o povo do Egito, ou em nome do Eu Sou que apareceu a ele na sarça ardente? E por acaso temos alguma dúvida sobre a salvação destes homens?
 
Quem decide a salvação? Eu, você ou o Eu Sou?
A realidade é que se dependesse de nossa santidade estaríamos todos igualmente queimando no inferno! Ou por acaso, temos uma lupa capaz de enxergar no livro da vida os nomes lá escritos? Quais são os escolhidos de Deus, você pode afirmar?! Será que salvaríamos o ladrão na Cruz?
 
Quanto à frase que escutei sobre o doente no hospital, diria que devemos nos preocupar mais em ler a Bíblia, em pedir discernimento a Jesus para não incorremos em erros como esses e não acabarmos pecando, por achar que idolatria é somente adoração a santos. Existem vários outros tipos de idolatrias que cometemos todos os dias, mas delas não damos conta.
 
 
Devemos agir como aquela passagem que diz tira a trave de teus olhos e só depois se preocuparás com o cisco no olho de teu irmão. Porque sinceramente, um Deus que deixa a pessoa sofrer para alcançar a salvação, pode ser Baal, Set, Tiamat, Moloque ou qualquer outro, menos Jesus ao qual eu sirvo e conheço! Caso contrário, como ficaria a afirmação de 2 Coríntios 12:9? “A minha graça te basta!”
 
O preço já foi pago!
Se por acaso, uma pessoa encontra-se enferma num leito de hospital, ela está com a permissão de Deus e para um propósito dele, que não cabe a nós saber. Mas com toda certeza e fé que tenho em Jesus, posso afirmar que não é jamais no intuito de fazer sofrer o doente. Pois Jesus Cristo é Deus que cura e não que tortura.
 
 
Jesus nos salva por graça e de graça!
 





[1] Nos tempos de Jesus é sabido que os judeus não se comunicavam com os Samaritanos. Logo, a viagem da Judéia para Galileia era feita normalmente atravessando o Jordão para oriente junto de Damyiah, a norte de Jericó, passando por terreno plano do além-Jordão, para atravessar de novo o Jordão, junto de Bet-Shean, um pouco a sul do mar da Galileia.
Embora o caminho por Samaria fosse geograficamente mais curto, os judeus não cogitavam tal possibilidade. E a escolha de Cristo pelo caminho de Samaria se fez por razões ministeriais e não territoriais.

 
 
















quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Tudo que Deus faz, eis que é muito bom!





Em Deus está a minha salvação e a minha glória; a rocha da minha fortaleza, e o meu refúgio estão em Deus.
Confiai nele, ó povo, em todos os tempos; derramai perante ele o vosso coração. Deus é o nosso refúgio
                                                        Salmos 62:7-8
  

Existia um rei que possuía um ministro, seu conselheiro e que sempre lhe dizia que tudo que Deus fazia era muito bom.

Certo dia os dois foram caçar e um acidente acabou por fazer o soberano perder um dos dedos da mão. Ao ver seu rei sangrando o súdito pôs-se a falar:

─ Tudo que Deus faz é muito bom!

Então o rei tomado de dor e revoltado por ter perdido um membro irou-se com seu ministro:

─ Como pode dizer uma coisa dessas?! Acabei de perder meu dedo!!!

Indignado o rei mandou então que castigassem e jogassem seu ministro na masmorra para que morresse, por julgar que seu servo desejava-lhe mal.

Tempos depois o soberano saiu à caça novamente, só que dessa vez sozinho. Ao adentrar a floresta foi aprisionado por uma tribo de canibais que o levaram a fim de fazer com o rei um sacrifício humano aos seus deuses.

Na hora que iam sacrificá-lo, perceberam que lhe faltava um dedo e assim o rei foi liberto por ser incompleto, deficiente, ou seja, não sadio para o grande sacrifício.

Quando chegou ao palácio logo ordenou que libertassem o ministro e o trouxessem a sua presença. E assim que viu seu ministro foi dizendo:
 
─ Realmente tudo que Deus faz é muito bom!

E foi contando o episódio ao “amigo”. Ao que o outro respondeu: ─ Sim, realmente tudo que Deus faz é muito bom, mesmo que temporariamente não entendamos. Veja só o que permitiu que me fizesse.
Alguns poderiam considerar uma desgraça o que vossa majestade me fez, mas acaso o rei não tivesse me aprisionado eu teria ido com o Senhor à caça e o sacrificado seria eu, por possuir todos os meus membros. 

Por isso ficar na masmorra foi uma bênção e não uma desgraça. Tudo que Deus faz, eis que é muito bom!

 
Preciso dizer mais alguma coisa???
Nas maiores adversidades Deus sempre está conosco e ele sabe o que é melhor para cada um de seus filhos.
Muitas vezes questionamos o motivo de nosso sofrimento, ou dificuldade, mas verdadeiramente Deus sempre faz o que é melhor, pois ele é amor.

Assim, mesmo que tempestades surjam, tudo será perfeito!
 
Um dia abençoado a todos nós!